A cadeira é uma tentação. Firme, bem colocada. Eu tenho uma corda. Eu sou pequena. Por quanto tempo eu me contorceria antes que o meu pescoço quebrasse. Se eu não fizer agora, vou perder a coragem. Se eu escrevesse uma carta, não conseguiria.
Se lerem meu diário, não compreenderão.
Por que morrer?
Não há nada que tenha acontecido, nada que o justifique. Por isso estou aqui, olhando para a cadeira, sabendo que esse uso não farei dela. Não hoje.

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