1x21 Abbey Road


Dia do vestibular.
Ouço o som das folhas cortando o ar enquanto eu aguardo, suando remédio por cada poro, fedendo a uma mistura de perfume doce e tylenol.
Observo os quadriculados no quadro negro. Meu rosto arde. Deus! Eu poderia estar fazendo a prova! Poderia estar fazendo cada um dessas questões e, quem sabe, acertar metade delas. Mas, Deus, eu não estou pronta!
Quero que se orgulhem de mim mas, acredite, não estou pronta para crescer. A vida adulta é, imagino, como a vida em Theresiestadt, falsas férias.
Não estou pronta e, desconfio, não vou estar pronta no ano que vem.
Eu preciso amadurecer, sei, mas ngm pode me forçar a isso.
Talvez eu queira acreditar em contos de fadas a vida toda, o que se pode fazer?
[recomendo q pare de ler]

Príncipe encantado a espera. Resta a nós, reles peças da vontade de um GL-Dose chamado Deus ou Destino (dos perpétuos ou não), sentar e esperar.
Mas, porra, me deixe lutar como uma tonta contra meu destino, faça parecer obra do acaso. E peça ao príncipe para me encontrar em Serendipity e eu fingirei que não passa de um encontro casual, embora meus cabelos tenham sido arrumados para uma ocasião especial.
Peça-lhe que me traga flores, rosas amarelas ou brancas, e que vista uma camiseta azul, pq ele fica bem de azul, os cabelos condenados a um corte reto, que, de certa forma, me faz querer enfiar os dedos lentamente pelos cantos, enquanto eu sussurro algo, talvez poesia (Baudelaire, Keats, Florbela Espanca, Vinícius de Moraes, Fernando Pessoa, etc, etc.) numa respiração ofegante - muito embora a derradeira hora ainda não tenha chegado...-. E ele ouve em silêncio, de olho fechados, um leve sorriso nos lábios pequenos (lá bios pequenos que amo, alvos de tantas críticas) pois minha respiração lhe faz cócegas - sou uma cabeça mais baixa que ele -.
Mas é claro que isso não aconteceria de pronto porque eu renego o destino, eu o repudio. Ele, que causa paixões a primeira vista. Me curvo ao acaso e me disponho a apenas olhar, imaginar, fantasiar sem jamais ceder a esperanças vãs.

E fujo até mesmo a mim, com essa mentira deslavada.

1x20 Twilight reflections


O lugar cheira a mofo e bebida barata. Eventualmente, a fumaça. As paredes riscadas, marcas do desespero pra manter certas lembranças. Asteriscos e mais asteriscos coloridos me mostram que existem muitas coisas por fazer. No chão, folhas soltas de caderno, uns poucos livros nas estantes.

No centro do quarto, como em qualquer outro desses lugares, Freud insistia, a cama. E eu a observo, sem vê-la realmente. Penso em quantas pessoas já estiveram nela comigo.

O silêncio é ensurdecedor, parece que estou em um lugar sagrado, nada se move, nada respira. Nem o som de minha própria respiração é ouvido.

Olho para o relógio e não consigo ver as horas - novidade ¬¬ -, os ponteiros se movem tão rápido que eu fico um pouco tonta.

Em um baú, livros e mais livros de todas as matérias que nunca aprendi devidamente com todas as notas que fiz mas nunca procurei reler.

Remexo nas estantes, queria rasgar tudo o que contêm, mas me arrependeria amargamente, como já me arrependi antes.

Olho para a porta, gostaria que meu carcereiro me libertasse logo, já fiquei tempo o suficiente por aqui. Mas não ouço nenhum ruído.


Olho para os fólios guardados em pastas na estante. "Será que devo...", penso. "Devo".

Leio as folhas, procurando evitar aquelas que vão me trazer sofrimento desnecessário.

Redescubro quem fui, a garota egoísta que fui, a garota altruísta que fui, me descubro nova, não sou a grande vadia que penso mas não sou a madre teresa que pensam. Sou o Papa. brincadeira, acho.

No final, um envelope. Fotos.

E sinto um frio na barriga ao lembrar, não de quem fui, mas de quem foram. Quem me fez chegar até aqui. Os abraços no dia do aniversário, os olhares sérios, as frases cômicas. Frio, frio, frio. E descubro uma sensação que me parece nova: Saudade. Mas dessa vez, sem remorso, sem querer voltar, apenas feliz por ter vivido o que vivi.

E dessa vez não me importa quem eu fui, mas quem esteve comigo enquanto eu fui.

Me levanto correndo e vou até a parte mais alta da estante, me encontrar. Encontro um livro antigo, que conta a história mais antiga de uma das garotas mais corajosas que jamais vou conhecer. E me vejo lá, como me vejo em qualquer outro lugar.

O carcereiro bate a porta, minha hora chegou.

E, fora das paredes do quarto da memória, pego um copo de água e tomo a pílula que me é destinada, abandonando por outras longas 20 horas as lembranças que o quarto encerra.

1x19 Á banalidade nossa de cada dia,

Acordei de um sonho com alienígenas e orientais, tomei um banho demorado e me vesti. Dia de prova, papel higiênico no sutiã, cabelo preso e cola escrita no braço. Eu não colo mas, just in case.
Enquanto esperava minha tia voltar pra casa e me pegar pra ir pra escola, eu tentava aprender Física. Aí desisti e pensei um pouco na completa merda em que transformei minha vida. {drama queen ¬¬'}
Tudo bem, eu estou exagerando, tem um monte de adolescentes por aí que também não estudam. Mas eles NÃO se dão bem. Eu sim. Sempre. Nenhuma nota vermelha, nenhuma reclamação. Estou dando falsas esperanças aos meus pais. Porque, no final, vou pegar aquela prova do PAS na qual eles depositaram anos de economias e esperanças e vou rabiscá-la toda de caneta, só pra depois comer um talento enquanto espero a hora de sair.
Só não crio vergonha na cara e vou estudar óptica porque até o fato de eu ser uma filha da mãe mimada e escrota foi banalizado.
Voltando, pra que todo mundo entenda, tudo começou com o amor.
Hoje eu estava ali na sala assistindo Splash: Uma sereia em minha vida e, tipo, o Tom Hanks não conseguia dizer que amava a Daryl Hannah porque ele simplesmente não queria admitir que estava apaixonado por ela.
Tá, eu sei que é um filme mas serve de exemplo. Atualmente, todo mundo ama todo mundo.
Dizer "eu te amo" não é mais tão complicado. É só dizer. Todo mundo diz isso toda a hora, até enjoa.
Mas, ok, eu posso viver com isso.
Aí veio o cigarro. Isso já acontecia faz tempo, o cigarro sempre foi moda. Mas aí começaram aquelas propagandas do caubói morto e tudo o mais e, de repente, fumar era ruim. Foi aí que eu começei. Foi quando o mal foi banalizado. ¬¬ Tudo o que era mal era mais cool.
Depois do mal, veio a nova onda do cigarro, a moda mamãe-quero-ser-blasé, e de repente eu tô na escola, curtindo o meu diazinho comum e incolor e um filho da puta vem com um cigarro pendurado na boca, as cinzas caindo no uniforme como se ele estivesse fumando maconha. E por que, eu me perguntei na hora, por que o filho da mãe não segura o cigarro entre os dedos? Aaah, aí está o ponto. Por que ele estava muito ocupado segurando em uma mão "O mundo de Sofia" e na outra, seus óculos enormes e fundo de garrafa. Aposto meus últimos 3 cigarros que as lentes não tinham grau.
Mas tudo bem, posso viver com isso. Me tornar uma fumante passiva. Por mim tudo bem.
Aí banalizaram o ódio. "Eu te odeio" foi uma das frases mais ditas por um tempão.

Sabe, depois do ódio, tudo o que não fazia sentido pra mim, o que era algo que eu não compreendia, apenas respeitava, se tornou... besteira.

Bulimia; (e de repente, enquanto estamos terminando nossas esfihas e sanduíches, eis que ela se levanta, a Srta. Magreza em Pessoa e vai caminhando linda e desesperadamente até o banheiro. Depois que ela se levanta, como uma reação em cadeia, todos os outros se levantam da mesa, cada um com uma cara mais sofrida que o outro e na mesa ficamos eu e outra garota. Eu e ela nos encaramos, franzimos nossas testas e, com uma rapidez admirável, uma de nós pega os últimos resquícios de comida na mesa, vitoriosa. E dizemos, sem culpa "Se eles não querem, tem quem queira")
Homossexualidade; (Alguém passa a mão na minha bunda. "Que merda, cara", grito. Mas epa, era ela. E de repente ela está passando a mão em outra garota e mais outra depois dessa, e sabe-se lá quantos tipos de oxiúros diferentes ela já tocou naquela noite. Mais tarde ouço ela contar vantagem, grande merda. )
Prostituição. (Eu, encolhida no cantinho careta da mesa - logo eu! - os ouço contarem vantagem sobre como seus c*zinhos já foram comidos repetidamente por pessoas que talvez nem existam, ou talvez existam, talvez eu esteja mesmo ficando pra trás em tudo, penso. Talvez deva comprar mais sutiãs de enchimento, vomitar, "dar" pra estranhos e tudo o mais. Mas aí eu me lembro que a graça está exatamente nisso. Em não ser assim, que talvez eu não devesse estar ali, com eles. Afinal, cada um deles é incomum. Um deles é o cara mais engraçado, atrapalhado e bonitinho do mundo. O outro é a pessoa mais antenada e divertida, a outra é linda e... linda o.O, a outra é linda e atrevida, o outro é inteligente e bonitoo, a outra é inteligente e engraçada, a outra engraçada e contagiante. E o que sou eu no meio de tanta gente de roupa diferente, estilo legal e características especiais? Eu sou comum. E isso me faz especial pra eles, sou comum no meio de gente incomum. Quase como um espécime raro, sabe? Eles não sabem nada sobre mim, cada um acha que sabe mais do que o outro e querem sempre saber mais. Isso faz de mim um curinga. Posso não ser especial, mas isso me faz feliz. E únicaa, sei lá. Dá pra entender?)

Eles ainda estão tentando me fazer levar as drogas menos a sério mas, olha só, uma coisa eu digo por experiência própria: drogas não são legais. Eu já vi o que gente chapada pode fazer. Bebida, cigarro, isso não é nada.
Já vi gente vomitar as tripas por causa de um boa noite cinderela mal misturado,
já vi gente chapada quebrar os braços tentando fazer sabe se lá o quê.
Mas uma coisa que eu nunca vi foi alguém chegar e dizer "AAh, vc passou de ano, vamos comemorar fumando maconha". Ninguém diz isso, cara.
Mas é super fácil ouvir "aah, que pena, sua namorada te chutou, vamos fumar maconha".

Aah, nada de drogas, ok??

Bom, esse foi meu post banal, bobo. Todo mundo tem um dia assim, por que não eu?

1x18 Apenas mais uma de amor,

Acordei meio cedo, leve. Acho que o "esforço" de ontem fez bem.
Acordei com a voz do meu tio; a luz leve, opaca de dia frio e, depois de alguns segundos, caiu a ficha: tinha tido um sonho de amor.
Influenciada pelo cansaço, pelas risadas, ou mesmo pelas pílulas, não sei. Tudo o que sei era que sentia falta da vergonha, de não poder encarar "a outra parte" do sonho sem ficar constrangida.
Bom, se é pra falar de amor - obsessão universal -, digo logo: Amo. Amo a todos e a ninguém (desculpem pela falta de acentos, mas sou péssima quando o assunto é crase). Tenho a capacidade de me apaixonar perdidamente várias vezes ao dia, talvez um dia cometa uma loucura por alguém que não vou mais estar amando dali a 2 horas. Sendo assim, não amo ninguém em especial porque amo a todos. Se é que me entendem.
É como se não visse a hora de ver alguém mas essa hora chega e eu já não me lembro o que fazia dela uma hora tão esperada.
Mas, não nego, existem as paixões avassaladoras. Aquelas que me partem ao meio e me impedem de fugir por medo de dar um passo em falso. Ah, essas duram meses e me fazem mal. E bem, eventualmente.
Só que não vingam. Se querem saber (e, se não querem, por que lêem?), tenho medo de contato físico real. Não só disso, tenho medo de me preocupar com outro, de perder minha "liberdade". Pior ainda, medo de perder a liberdade por vontade própria. "Estar presa por vontade".
Amar exige um esforço maior do que estou disposta a fazer. Exige um calor que não tenho e sinceridade que jamais possuí e, temo, jamais possuirei.
Pode ser egoísta da minha parte - talvez eu morra sozinha por isso - mas, foda por foda, prefiro beber sozinha (apenas bêbada suporto a mim mesma).
Nada contra o amor, provavelmente é algo único, meloso e diferente. Só que não estou pronta pra ele, como um todo. Os pequenos pedaços de amor que recebo todos os dias me bastam.
Talvez eu deva me conhecer melhor, me tornar a protagonista da minha própria vida. Ou não.

1x18² Making of do episódio 18,

Meu professor de inglês, uma das pessoas mais incríveis que existe, acredite-me, passou esse texto de Shakespeare hoje na sala de aula. Eu gostaria de comentar, sem que parecesse uma indireta aos meus amados cabeças de vento, que levam as coisas que eu digo mais a sério do que deveriam. São só alguns trechos, o texto é enorme. Leia se quiser pensar, e se não quiser, leia também ; )~ Acho que se chama "Você aprende..." ou algo do tipo.



"E começa a aprender que beijos não são contratos"

É por isso que eu não gosto de contato físico.

"E aprende a construir todas as suas estradas no hoje,

Por que o terreno do amanhã é incerto demais para os planos,

E o futuro tem o costume de cair em meio ao vão"

Construir uma estrada partindo do Nada e indo a Não Se Sabe Onde também não é a coisa mais fácil e mais indicada de se fazer...

"E aprende que não importa o quanto você se importe,

Algumas pessoas simplesmente não se importam."

Eu sei disso mas insisto que as pessoas precisam se importar, elas vão se importar, só precisam de um tempo, sei lá.

"Aprende que não temos que mudar de amigos, mas compreender que os amigos mudam"

Sinto muito, mas não posso suportar essas mudanças repentinas (o incrível é que eles suportam as minhas. ¬¬) e muito menos aquelas mudanças, as fases. Eu simplesmente não posso ficar pra trás.

" Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada,

E terem bons momentos juntos"

Obrigada ao Pedro pela tarde de ontem, aos meninos pela tarde de hoje e ao Asher pelas noites cheias de sarcasmo e palavrões.

"Descobre que as pessoas com que você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa"

Eu entendo isso mas acho que todo o tempo do mundo seria pouco pra se passar com essas pessoas. Mas isso é assunto pra um post em que eu queira falar sobre isso.

"Aprender que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós

Mas nós somos responsáveis por nós mesmos"

Então por que todo mundo não para simplesmente de culpar outras pessoas pelo que fazem? E por que os pais não param de procurar influências malignas que são culpadas pelos "problemas" dos seus filhos?

"Começa a aprender que não se deve comparar com os outros

Mas com o melhor que pode ser"

O que eu posso fazer se os outros conseguiram ser exatamente o meu melhor?

"Mas se você não sabe aonde está indo,

Qualquer lugar serve"

Que tipo de conselho é esse? Não, não me serve.

"Aprende que, ou você controla os seus atos ou eles o controlarão"

Uh, eu sei bem disso.

"E que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade"

Levou um tempo pra eu aprender isso.

"Sempre existem dois lados"

5, no meu caso.

"Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha"

É, mas isso eu já sabia. Mas também é assunto pra outro post.

"Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens,

Poucas coisas são tão humilhantes,

E seria uma tragédia se ela acreditasse nisso"

Minha mãe deveria ler isso. Humilhante, mas eu não acreditei nela, se querem saber. Apenas a afastei dos sonhos e de tudo que eles continham.

"Aprende que quando você está com raiva, está com raiva mas isso não lhe dá o direito de ser cruel"

Vai levar um tempo pra que eu entenda isso.

"Descobre que só porque alguém não ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não ama com tudo o que pode"

Eu já descobri isso, mas entender via levar um tempo.

"Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém"

Bom, eu sei disso também. Mas é muito ruim ter sempre que pensar em um modo de se mostrar "perdoável".

"Nossas dádivas são traidoras,

E nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar,

Se não fosse o medo de tentar"



Boa noite mundo.

1x17 Uma viagem ao centro,


O dia, posso dizer, foi bem interessante. Cheio de expressões filosóficas e coisas simples da vida.

Acordei atrasada e perdi a van. Pra variar.

Os lençóis encharcados, como sempre(Não leitor, há muito tempo que deixei de mijar na cama. É suor). Suor fétido e grudento. Desde que comecei a tomar essas merdas que eles me dão só suo e durmo durante horas e horas. Aliás, mesmo quando parece que estou acordada, estou dormindo.

Momentos de lucidez são raros. Normalmente eu fico calada, sem me concentrar em nada... Se leio, esqueço. Se falo, perco o "fio da meada". Se observo, viajo.

Sendo assim, as coisas que mais me dão prazer são ouvir (vozes, já que estou proibida de escutar "músicas subversivas"), comer e dormir.

Mas, continuando, a manhã se arrastou lentamente, ruidosa, inodora, insossa e incolor, quase como quando você acorda e tenta desesperadamente continuar sonhando. (Sim, meus sonhos - enquanto durmo - tem cheiro, cor e gosto mas não barulho. Apenas, talvez, trilha sonora instrumental).

Á tarde, prova de biologia. Mas isso não me interessa agora. Mas, estar ali, na escola, com garotas cheias de curvas e movimentos suaves me fez sentir uma falta imensa dos tempos em que ser garota era opcional. Bastava ter nascido garota. Ou ser passiva.

Agora precisa-se de cabelos bonitos e sedosos, papel higiênico no sutiã para aumentar os seios e uma bunda durinha. Fora a compleição semi-esquelética.

Depois de desejar ardentemente ser um garoto e nada mais do que isso (como se fosse simples) por horas, resolvi vir pra casa, quem sabe não tinha uma nova oportunidade de encher a cara (breves instantes de euforia... ahh, até parece que eles vão me deixar sozinha em casa por enquanto...). Saí com o Pedro, na chuva, ansiando pela monotonia da minha tarde de quarta feira em casa.

Bom, acabei me surpreendendo, indo pra academia, Grande Lar dos Estereótipos. E descobri que ser garoto não é tão diferente de ser garota. Não basta mais ter pau. Precisa-se de músculos, amigos musculosos, pouco cérebro e tudo o mais.

Uhm, foi bom andar por aí na chuva, saber que eu não estou na pior, comer com um sentimento mínimo de culpa, rir da desgraça alheia, compartilhar obssessões e mais nada!


O ruim é o cheiro de remédio que persiste e a coloração alaranjada nas pontas dos dedos, camuflados com blush.

Queria que todos os dias fossem como hoje, com sutis diferenças. Embora, talvez a beleza esteja na raridade com que ocorrem.

Como eras do gelo.

1x16 Excreções: Urina.

Durante a viagem de carro eu estava pensando em quando eu mijei na mochila do AL. Eu tinha 9 anos e ele tinha me enchido o saco. Então eu simplesmente mijei lá dentro enquanto ele jogava videogame.
Sinto falta de atitudes espontâneas como essa, da emoção, do susto, do medo, da raiva.
Há muito tempo eu não faço essas coisas malucas. Correção. Há muito tempo eu não fazia essas coisas malucas.
Hoje foi um dia bem agitado. Eu cheguei da escola, com muita raiva de tudo e de todos, querendo voltar a ser o que eu era antes de me mudar. Aí eu almocei, dormi e acordei sozinha em casa. Foi como se minha preces tivessem sido atendidas. Sacudi o estojo e a mochila até encontrar os 3,00 que eu precisava pra comprar um maço de cigarros Free box.
Fui até o açougue na esquina e voltei com a caixa de encontro ao peito, sonhando com as ótimas horas que passaria fumando nos fundos de casa. Agora só precisava de Bom ar.
Procurei essa merda durante 15 minutos, aí fiquei emputecida e resolvi pegar refrigerante ou suco e ir fumar nos fundos de casa, mesmo correndo o risco de ser vista pelos vizinhos.
Aí eu vi a garrafa. Uma garrafa de vinho tinto barato na prateleira de baixo. Vocês não fazem idéia de quanto tempo eu tinha ficado sem beber desde o segundo coma. Quando eu vi aquela garrafa, fiquei até um pouco fissurada, se querem saber.
Aí eu peguei, era perfeito. Eu tinha vinho e cigarros. A sexta feira perfeita.
O telhado de casa é baixo, coloquei a garrafa e alguns copos descartáveis em uma bandeja e empurrei a bandeja pro telhado. Aí, como uma contorcionista, evitei os galhos da amoreira e subi no telhado.
No começo eu pretendia fumar uns 3 cigarros e guardar pra um outro dia mas não era sempre que eu tinha uma chance dessas. Fumei 8 e tomei quase a garrafa toda.
Aí eu gritei pras pessoas lá embaixo, já bêbada, eu acho: "Estamos em Aruba!!".
E tirei a camiseta.
Fiquei ali, curtindo o céu nublado, de sutiã e bermuda.
E tudo estava bem porque nem todo mundo que passava podia me ver ali.
Só que eu resolvi urinar. E não quis descer do telhado. Urinei ali mesmo. E a urina escorreu pelas telhas, ainda bem que a casa tem forro, aí escorreu e escorreu até pingar na casa da vizinha. Provavelmente a vizinha avisou minha tia sobre minha striptease e bebedeira porque ela voltou pra casa umas 3 horas antes do previsto.
E ali estava eu, pega com a mão na massa. Eu, que tinha o plano perfeito pra quando ela chegasse. Eu colocaria vinagre no vinho, eles pensariam que tinha azedado ou algo do tipo, esconderia os cigarros e estaria dormindo ao som de John Lennon quando chegassem.
Mas ela chegou e eu estava ali, curtindo as nuvens e uma garrafa de tinto. Meu primo subiu no telhado e, sabe - se lá como, me desceu de lá, aos berros, pelo que eu o ouvi contar. Minha tia, enfermeira, me furou em todos os lugares com uma daquelas agulhonas cheias de líquido amarelado. Isso me emputeceu pra caramba, até mesmo quando forço um sorriso, minha bunda dói.
Eu sabia que estava dopadíssima durante a viagem de carro, tinha uma vaga certeza de que estava dopada. Nem me lembrava de ter recolocado a blusa e prender o cinto de segurança.
Mas eu sabia que estava em um carro em movimento e isso me deixou em pânico. Alguma parte do meu ser tinha certeza de que eu estava voltando pra rehab. E, pode crer, a última coisa de que eu precisava era mais psicólogos (um batalhão deles) me dizendo que eu envergonhava meus pais. Isso não é um grande segredo.
Levei um tempo pra sacar que eles não estavam me levando pra outra rehab e sim pra casa. Não sei o que era pior, encarar minha mãe depois de prometer pra ela que não ia mais beber pra que ela não tivesse mais que me ver no hospital depois de um coma ou ir pra rehab.
Mas, de qualquer forma, me aliviou estar em casa.
Sabe - se lá o que vai acontecer, o que vão dizer.
Se quer saber o que eu acho, vou dizer. Acho que meus pais deveriam estar satisfeitos. Eu tiro notas boas, não sou uma porra louca puta e maconheira. Fumar maconha me corta o tesão de ter um cigarro entre os lábios.
Então, acho que eles deveriam estar putamente satisfeitos. Afinal, não fumo baseado. Ainda.

1x15 Lost and Found

Fútil. Eu me tornei uma pessoa fútil. De repente, eu escrevo sobre coisas idiotas e insossas, coisas bobas que me mostram que não estou normal.
Eu escrevo histórias, não sei se já disse isso.
Muitas coisas mudaram nelas. No começo eram todas histórias sombrias, cheias de gente hetero. Depois elas se tornaram mais sombrias, e mais cheias de gente hetero. Aí, com o advento bissexual e as mudanças desse ano, se tornaram histórias bobas, cheias de bissexuais e homossexuais. Pra agradar gregos e troianos.
Sandman está morto, Neil Gaiman, velho e eu nem posso dizer que sou a mesma idiota de sempre.

Antes que me perguntem amanhã o que eu escrevo,
# Escrevo sobre garotas que se apaixonam por homossexuais;
#Sobre garotas que se tornam mulheres antes da hora e passam a vida pagando por isso;
#Sobre mulheres que não deixaram de ser crianças e não têm a menos idéia de que caminho seguir;
# Sobre garotas que precisam parar de acreditar em si mesmas;
#Sobre garotas curiosas que vão acabar mal;
#Sobre mulheres que precisam desesperadamente se libertar;
#Sobre uma garota que precisa descobrir quem é, e uma mulher que precisa descobrir quem vai ser;
#Sobre uma garota que precisa parar de lutar ás vezes e se deixar ser derrotada;
#Sobre uma sociedade mais antiga do que o humano mais antigo;
#Sobre uma garota que precisa se decidir entre o que ela quer e o que ela deve;
#Sobre a morte;
#Sobre um garoto que ganha uma segunda chance, uma garota que ganha uma segunda chance, uma mulher que não tem idéia de quem é e dois amigos que precisam aprender que nem tudo o que se deseja deve se tornar realidade
#Sobre um cara que vai aprender que nem tudo acontece como planejado, sobre uma garota que precisa começar a acreditar e uma garota que precisa aprender uma lição.
#Sobre uma banda que precisa resolver seus problemas internos;
#Sobre a Sam
#Sobre a Amy Winehouse
E sobre a Dercy Gonçalves. E o Clodovil.

Tudo idiota e romântico demais. Era pra ser legal, triste, sombrio, engraçado, dramático. Não romântico.

Me ajuda?

1x14 Desperate looking for B.


Ao som de Foundations - Kate Nash.
é engraçado estar de volta. Pensei que nunca mais ia escrever aqui porque sempre que eu tenho que voltar aqui pra dizer alguma coisa, eu acabo lendo algo que escrevi antes e me sinto bem mais vadia do que eu realmente sou. Pelo menos não tenho que me sentir culpada por ter me afastado, não tive leitores que participassem, embora cinco pessoas tenham me dito ler o meu blog. O que é estranho, talvez todos eles pensem que tudo aqui é fictício ou talvez não tenham pensado sobre o assunto.
Talvez eu deva começar atualizando as coisas.

#Terminei de ler Mais Pesado Que o Céu e tirei aquela idéia sobre ser o Kurt Cobain da minha cabeça. Que coisa de doido.
#Agora estou lendo "O Apanhador No Campo De Centeio", outra coisa de doido. Mas eu não vou me suicidar por causa desse livro. Esse é o ponto, a geração que fez isso era uma geração de zumbis idiotas, na minha opinião. Suicídios em massa por um livro? E eu achava que Harry Potter era uma lavagem cerebral...
#Tô assistindo True Blood, e tá indecente, cara. E tbm tô assistindo Além da Imaginação.
#Acho que não amo ninguém.
#Uhm, minha tia não tinha aplicado Botox, só estava meio inchada. Mas ela vai aplicar, bjs.
#Minha mãe acha que eu sou maluca. E agora o meu pai também. {é, ele apareceu}
#Roí minhas unhas
#Não tenho mais um melhor amigo
#Meu cabelo ainda está loiro, um nojo.
#Vou precisar arrumar uma boa desculpa pros meus amigos sobre onde passo as quintas feiras a tarde.

Mas as coisas estão só confusas, nada que não tenha solução.
Tá, eu não preciso mentir pra um blog.
As coisas estão insolúveis. Tá tudo tão estranho, tão diferente do que eu tinha me acostumado que parece forçado. Eu começo a rir de cada idiotice que me falam e, sabe todas aquelas piadas velhas que você faz quando não tem nada melhor pra fazer? Bom, descobri que as minhas foram tão boas que as pessoas ficam me repetindo elas constantemente.

Todos aqueles rostos familiares ficam sorrindo pra mim todo minuto, as brigas não duram mais de 5 minutos, ninguém discute comigo sobre nada, as pessoas simplesmente falam com outras pessoas. Não é que eu queira que todos sempre falem comigo, mas eu quero o que éramos antes.
Incrível. Eu nunca estou satisfeita.

Sabe o que eu quero mesmo? Eu não quero nenhum deles de volta. Quero que eles corram pra onde tiverem que correr, desde o início da revolta bissexual eu não me encaixo mais. Quero que fique quem tiver que ficar, pq eu estou cansada de ter que me habituar. Eu mudo também, mas eu volto. Pq ninguém mais pode fazer isso?

Acho que acabei por aqui. Volto quando tiver que voltar. Foda por foda, prefiro não ter que voltar.

1x13 Under my skin


INVEJA. odeio essa palavra. Soo much. Pq ela é tudo o q faz parte de mim. Eu fui construída, modelada, retocada com inveja.
Minhas notas, meus amigos, minhas roupas, minhas histórias.
- Minhas notas refletem a minha necessidade de competir, de ser melhor do que uma certa outra garota
- Meus amigos, idem.
- Minhas roupas, nem tanto.
- Minhas histórias. A base delas são heroínas q gostariam de ter outras vidas, melhores ou piores.
- As músicas q ouço, estilos copiados de pessoas alienadas.
- Os garotos por quem me apaixono a cada minuto, bom, n fui eu q me apaixonei por eles primeiro, é o q posso dizer.

Já se sentiu como se fosse feito pra drenar a energia de alguém? Fui feita pra isso. E consegui completar minha "missão". Decepcionante.

Bom, fiquei um bom tempo sem postar, então só pra atualizar:

Faltam 7 páginas pra eu terminar de ler "Mais pesado q o céu".
Hoje eu assisti Dungeons e Dragons (o desenho).
Tô assistindo milhares de seriados.
Acho q hoje amo meu professor de história. Mas tudo bem, amanhã já passou.
Acho q minha tia aplicou botox. Escrotíssimo.
Tirei 9,0 na prova.
Minha mãe acha q eu sou maluca
Meu pai, cadê ele?? xDD
Saí de casa no Sábado. Voltei 1 da manhã. Ohh "os anjos cantaram aleluia"
Me apaixonei pelo meu melhor amigo por quase 20 horas, um recorde.
Deixei minhas unhas crescerem
Pintei meu cabelo de azul e agora ele tá loiro.
Vou ter q inventar uma boa desculpa pros meus amigos sobre o local onde passo minhas quartas feiras.
E acho q sou Kurt Cobain.

1x12 I'm a bitch, I'm a lover, I'm a child, I'm a mother.

Vulgar. É o que sou. Não é como se eu jamais tivesse me dado conta disso mas, ignorar era suficiente pra mim. A vulgaridade sempre foi minha armadura. Era meu modo de lidar com os caras, ser amiga das pessoas - vcs sabem como é, falando coisas q elas jamais diriam pras outras pessoas - e, principalmente, meu modo de mostrar coragem. Eu posso ser quem quiser, dizer o que quiser, pra quem quiser, sem ligar para o que vão pensar.
Eu fiquei muito zangada por um tempo pq parecia sempre que todos só viam isso em mim. A vulgaridade. Mas eu provei que era mais que isso. Embora talvez n fosse necessário.
Mesmo assim, minha própria vulgaridade me assusta. As coisas que eu digo, o jeito como as digo. Eu posso ser mais que isso, posso ser bem mais mas de que me adianta se o que as pessoas vêem sempre parece mais real?
Eu tenho certeza que sou mais que isso mas ngm pode aceitar q eu seja mais do q conhecem. Eles ficam dizendo "sei tudo sobre vc" mas não sabem realmente. E aqueles que admitem isso nem ao menos se importam. Por que as pessoas não podem simplesmente fazer as perguntas certas?

É claro que essa coisa toda sobre eu ser vulgar tem um motivo. Eu me vejo como aquele tipo de pessoa que "não dá um ponto sem nó".
Caras, sempre os caras. Minha vida tem espaço pra outra coisa? Mesmo q eu n esteja sendo chutada por um cara, eu preciso estar escrevendo sobre alguma garota sendo chutada.
Sabe o que eu faria? Eu poderia passar o dia sem falar nada se ele pedisse. Eu poderia ficar a tarde inteira ouvindo ele falar de si mesmo e ainda pensar q ele é uma pessoa profunda. Eu poderia até explicar poesias pra ele e discutir filosofia.
E quem sabe eu pudesse beijá-lo. Ok, meio q pareceu q eu fizesse qr coisa por ele. Tem isso. Não mesmo.
É só uma daquelas coisas, daqui a algumas horas, eu nem mesmo vou me lembrar q ele existe.
Boa noite.

1x11 All the wrong reasons

Eu fico pensando, imaginando gestos e palavras. Todo o tempo. É uma incrível capacidade de divagar sobre os assuntos mais diversos. Pena que isso sempre aconteça pelas razões erradas.
Você olha e de repente eu n estou mais lá com vc, pq estou muito ocupada sendo uma princesa espanhola, uma professora de matemática.
Me assusta minha capacidade de sentir coisas, de saber sobre experiências pelas quais nunca passei. Acho q eu poderia ser qm quisesse. Bom, n é a toa q tenho esse nome. "que faz seu trabalho com amor". seja qual for.
Esse post deveria ter sido (se eu n tivesse apagado tudo sem querer) sobre olhar a sua volta aio invés de olhar pra si mesma, tentar se descobrir.
Mas eu falo sobre coisas que jamais faria. Mania humana. Faça o q eu digo, não faça o q faço.

1x10 "Todas os sentimentos esdrúxulos (...) são naturalmente ridículos" Fernando Pessoa

Amo. confesso. Embora eu não demonstre, embora eu pareça ter preferidos. Amo.
Amo cada coisa, cada pessoa, cada cheiro. Amo aquele gato preto a quem chamo Orpheus, que apareceu aqui em casa há uns meses. Amo um garotinho que me pede pra jogar bola aqui em casa sempre que me vê. Amo cada um dos meus amigos, embora não pareça. Amo cada um dos meus "inimigos" pq eles me fazem ser o que eu sou. Amo. Amo escrever pq é a minha habilidade especial. Eu me sinto como Edward (de Crepúsculo, Stephanie Meyer) ou Harry Potter (precisa dizer alguma coisa? ¬¬). Amo jogar futebol. Amo dançar. Amo cantar. Amo os garotos e seus olhos inquietos. Amo poesia e seus milhares de significados.
Amo ter a família mais perturbada do bairro, quiçá da cidade. Amo viver. Amo cada segundo de sofrimento que tenho, cada prova de física. Amo a matemática, o erro humano mais perfeito.
Poderia dizer milhões de coisas que amei mas acho que só poderia falar sobre uma coisa que realmente desamei.
Como eu disse hoje de manhã: "Minhas vontades nunca passam. Elas esperam e voltam mais fortes."
Acho que nunca amei essa "coisa" de verdade. Pq, se eu amo algo, eu nunca "desamo". Minha vida é uma sucessão de amores, malfadados ou não. Tecnicamente, essa "coisa" não foi um amor meu. Fui obrigada a amar.
Eu tenho um amigo. E ele tem esse costume de dizer "odeio isso e aquilo". O ódio se tornou algo fútil. Eu detesto coisas. Por meses até.
Mas ódio pra mim é uma coisa vergonhosa. é feio. Ódio pra mim é sentir vontade de matar e saber que a vontade não vai passar. Ela vai voltar e voltar. Ódio é estragar o seu dia com um pensamento. Ódio é machucar alguém que você ama pra não se machucar mais ainda. Ódio é ter que escolher uma pessoa por outra. Ódio é não sentir pena. Ódio é ficar durante anos remoendo algo que passou, sabendo que você não vai ter uma vida de verdade enquanto não der o troco.
Ódio é ter uma vida podre, vazia porque nada de bom pode sair de você depois de tanta coisa. Ódio é não confiar em ninguém por causa de idiotices que significam tanto pra você. Ódio é continuar conduzindo a carroça de tudo pela estrada de nada por causa de uma vingança idiota.

O amor é ridículo e exagerado. O ódio é ridículo e exagerado. O amor nos faz ir longe. O ódio nos faz ir longe.

Talvez o ódio seja um tipo de amor ou talvez o amor seja um tipo de ódio. Bem provável.

E foda. Totalmente.

[Foda Porra Cu Caralho Buceta Pau Pinto Rola Piroca Xana Xoxota¬¬ Rabo Puta Piranha Boquete]

Ouvi tudo isso milhões de vezes hoje. Se eu falasse Sexo, Esperma, Ânus, Vagina, Pênis, Prostituta e Sexo oral, eu melhoraria alguma coisa? Não acho que essa seja a opinião da senhora minha mãe.

Despeço-me. Me assusta a vontade do instinto. Pelo menos posso ter putas de graça. Como se isso fosse um consolo.

1x09 Rape me, pie Maker, Rape Me. (Tiff's great day)

Estive pensando. Vcs não sabem nada sobre mim. Esse post iria falar sobre dor e tudo o mais mas vcs não entenderiam. Seria preciso explicar tudo, voltar ao passado.
Não tenho mais um melhor amigo. Não no sentido de “agora tenho vários” mas no sentido de “agora não tenho mais Meu melhor amigo”. Por que? Isso necessita de regressão.
Acho que o início foi a separação dos meus pais. Não sei, talvez seja uma coisa do meu subconsciente, talvez eu tenha pensado que meu pai tinha ido embora por que eu não era muito próxima dele. Tanto faz.
Depois que ele foi embora, eu comecei a andar mais com os garotos. Foi aí que começou a maldição. Não estou me gabando nem nada mas os meus melhores amigos (os 3) gostavam de mim quando a gente tinha 9 anos de idade. Mas a gente não falava muito nisso.
Então eu fiz outro melhor amigo. E ele se declarou pra mim. Isso foi a gota d’água. Eu fiz o que acho que fazemos de melhor: fugi.
Sexta série, vida nova, maldição nova. A sexta série foi o início de tudo. Foi nela que descobri a alegria de se apaixonar por um cara errado. Era perfeito. Eu não precisava fugir porque os caras errados fugiam. Á prova de falhas.
Sétima série. Descobri que eu e Lucy Sullivan tínhamos muito em comum (embora eu só viesse a conhecê-la 3 anos depois). Ambas tínhamos um fraco por pessoas dependentes. Sabe, eu passei a minha vida toda ouvindo pessoas me perguntarem se eu estava bem. Pessoas cochichando coisas sobre a separação dos meus pais e outras idiotices. Pessoas que me arrumariam problemas psicológicos apenas por ler livros demais. Eu passei minha vida sendo rotulada como dependente. Encontrar um cara que precisava de mim foi o Nirvana.
Oitava série? Aprendi que ser humilhada, chutada, machucada nunca era o bastante pra mim.
Primeiro ano. Pedro. Não me lembro como era, se era bom. O Pedro era tão diferente, tão independente que parecia ideal. Eu realmente não me lembro da sensação de estar com ele e tudo o mais. Mas não deve ter sido muito emocionante porque depois que passou eu não gostei de mais ninguém o bastante. Depois dele veio o que eu chamo de controle.
Se eu começo a tremer perto de um garoto eu me concentro e paro. Eu gosto de garotos por algumas horas, minutos, dias. Não mais que isso. Posso me apaixonar por um cara em 20 segundos e me desapaixonar em 2.
Com o “controle” veio o Jim. E a promessa de uma vida perfeita. Amigo, sem garotos, sem idiotices.
E foi bem legal. Encontrei coragem pra fazer muitas coisas tipo kamikaze, me declarar, falar o que eu pensava pras pessoas, rejeitar. Awesome.
Mas aí eu briguei com ele. Acho que eu já queria fazer isso há um tempo. E também acho que paguei a ele na mesma moeda. Ele usou uma mentira pra distorcer a coisa mais idiota do mundo que meio que fazia todo sentido. E eu usei a mesma mentira que ele pra desfocar a pior coisa que ele poderia ter feito comigo. Será que eu sou a única idiota que brinca de “E se?”?.
E sabe o que foi melhor essa noite? O sorriso da Natália, é claro. Mas, fora isso, a respiração do Pedro. Embora eu não sinta nada por ele nem ele por mim, acho que foi providencial estarmos juntos. Talvez ele não estivesse tão destruído quanto eu mas a respiração dele me fazia sentir que alguém ali era solidário ao que eu sentia. E toda a raiva e frustração que eu sentia se transformava em ar quando eu estava com ele.
Toda a raiva, a mágoa enormee e todas as coisas ruins meio que se misturaram ao gelo seco e agora devem estar sendo absorvidas pelas pobres árvores.
E pensar no Pedro como Spencer e dançar sobre as luzes verdes, rir com o Tiago, ver o Diego e a Tally, rir com a Érica, o Túlio, a Manu, a Fafá, o Lucas; dançar com o Caio, com o Lucas e com o Pedro; todas essas coisas me pareceram mais importantes. Simplesmente porque não há nada que eu possa dizer pro Jim. Sou como ele. Nosso estilo “corra, Lola, corra” é inegável. Sempre vamos acabar correndo disso tudo mesmo. Por que eu estou tentando se o mais fácil é correr pro lado oposto?
Bons tempos. Vou sentir falta das piadas. Por um tempo. Ou não.
Espero que ele devolva meu caderno de biologia e meu filme. Ai my God! Será q ele vai querer o filme que ele me deu de volta? X.X
Bem capaz.
Espero que tenham entendido o título.

Uma ode a um ex melhor amigo? Oks. Então, aleatoriamente.

1. Como o mundo o vê? Bom, de acordo com a minha interpretação de Over my head (the fray) o mundo te vê como uma coisa a parte, diferente, fora do lugar comum.

2. Como o futuro dele vai ser? Selvagem. De acordo com Youth gone wild (skid row)

3. O que ele deveria fazer com a vida dele? Ele tem vocação pra ser mau. De acordo com “malas intenciones” (erik rubin).

4. Como ele vai ser lembrado? Relaxante, embora agitado. Exótico, irreal, encantador. Como a música que o Lestat toca no violino em "Queen of damned"

5. Qual é a trilha sonora atual dele? Take it all away, Ryan Cabrera (devolvo ela pra vc, Jim. Não tem mais nada a ver comigo)

6. Qual é a canção que eu danço melhor? I feel it all, Feist. (coincidência?)

7. O que vai ser tocado no funeral dele? Perfect wolrd, Peter Cetera.

8. Como sua semana vai ser?Previsível e nada solitária embora talvez vc fique meio perdido e encurralado (de acordo com Wiseman – James blunt)

9. Um bom conselho pra ele? Pare de fugir e fique. Conselho do maroon 5 em Sunday morning

10. O q o mundo cantou qdo ele nasceu? Shut your eyes – Shut oud louds.

done.

1x8 It's Supercalifragilisticexpielidocious (I think it's right)

Ok, aqui estou eu, depois de muitoo tempo. Eu parei de escrever coisas aqui por causa de certos posts comprometedores e talz. Leia-se: minha amiga leu o post sobre manipular as pessoas e agora ficou paranoiquíssimaaa (afê, sem mais neologismo, oks?) sobre o assunto. Se eu digo pra ela: "ah, nem vou poder" ela já diz algo tipo "aff, vc disse q ia parar com isso de me manipular". E, tipo, eu só disse q não ia poder sair!! Helooo.

Bom, minha vida não é mais a mesma, sab, as aulas começaram, alguém tem um blog de fofocas estilo gossip girl e está falando mal dos meus amigos, eu tô ferrando com tudo de novo, alguém tem deixado macumba (pois é.) na porta da minha casa, minha mãe quer me mandar pra brasília, eu briguei com o cara q eu chamava de "melhor amigo" e eu não tenho escrito mais histórias porque... sei lá. nem é um bloqueio critaivo nem nads disso. Eu tô escrevendo músicas e tendo idéias e escrevendo coisas legais mas n tenho ânimo de escrever minhas histórias. Sabe o que é pior? É que o Sandman morre. Tipo, eu já sabia mas qdo eu tava na edição 10, isso nem era importante pq, tipo, ele morre na 75 ou sei lá. Só q eu tô na 59 agora.

Mas tem coisas boas também. Começei a ler Preacher e Hellblazer, parei de pensar sobre conspirações, na escola eu vejo os meus amigos, o blog de fofocas pode até ajudar, quem sabe? Embora eu ferre com tudo sempre, acontecem coisas divertidas tbm. E qto a macumbaa, sem comentáriosss. Ela quer me mandar pra lá pq tá preocupada (o negócio da psicóloga e talz, nem sei se contei.). E eu ter brigado com ele pode ser bom, sei lá como. E qto a não escrever histórias, pelo menos eu tenho feito mais amigos. E qto ao Sandman. É como uma frase do filme novo do Batman sobre a qual não tenho certeza. "Viva pouco e seja um herói. Viva muito pra se tornar um vilão"

É o que acontece. Suas idéias se tornam retrógradas e seus fins, por melhores que sejam, não justificam mais os meios horrendos. Hitler, Mandela (o cara q se deu bem), Che Guevara, Osama. Fins que justificariam seus meios, não q eu defenda terrorismo e nazismo. Mas seus objetivos eram grandiosos, só que seus meios eram tão horríveis, tão inconcebíveis, inaceitáveis que as pessoas lutaram contra eles. Mandela conseguiu. Matou muita gente por um grande e bom motivo e todo mundo o adora. Che. Quantas pessoas, o grande Che matou até conseguir ser um mito? Um homem corajoso e piedoso. Com certeza. Eu queria ver ele olhar nos olhos de cada pessoa que matou. Eu queria vê-lo negar piedade a pessoas que imploravam.
Os líderes temem os súditos pq sabem que são mais fortes.


Frase do dia direto de "O conde de monte cristo" (remake) :
"Reis e peões, Imperadores e tolos." Napoleão. (é, o Napoleão mesmooo só q no filme)

1x7 I'm just like you, just like you.

Ao som de In My Place - Coldplay
http://farm1.static.flickr.com/50/129004685_ed1015f349.jpg?v=0

O nome da foto é BE029935

Me faz pensar em um cara. O S. (obrigado pelas idéias de Cecily Von Ziegesar ^^)

Pq me dá vontade de gritar pra ele que ele está invadindo o meu mundo e bagunçando tudo. Ele é um personagem de mangá, um mocinho de anime, de seriado, de filme.
E eu sou a ajudante da mocinha, entende?

Mas, qdo eu paro e olho de verdade pra ele, eu vejo que não somos tão diferentes. E isso me lembra tanto Kare Kano (mangá de autoria de Masami Tsuda ^^*) que me dá vontade de vomitar.

Sabe, tá tudo indo bem. Eu tenho várias idéias pra escrever, tantas que nem dá pra me concentrar em uma só, às vezes. Novas histórias, novos personagens que eu amo tanto que fico com pena de deixar de lado, mesmo que por um tempo, e acrescento de algum jeito em outra história. (Por exemplo, fiz minha personagem se casar 3 vezes só pra poder incluir o Nick e o Josh na história).

Se vcs lessem as minhas "anotações de idéias" veriam que eu tenho inventado garotos em excesso. E sabem por quê? Porque não tem nenhum garoto em especial que eu queira nas minhas histórias. Nenhunzinhoo. Eu amo todos os que eu invento pq eu n amo nenhum especialmente. Eu posso beijar o Josh na minha imaginação e depois agarrar o Mike ou o Nick. Não vou pensar nisso durante muito tempo mesmo.

Mas hoje, hoje, eu pensei em um garoto. Um garoto só o dia todo. Bom, praticamente.

No começo eu fiquei pensando em formas de alfinetar ele. Depois eu comecei a fazer aquilo que eu sempre faço ( e, fique bem claro, me odeio por isso! x#) : Brinquei de "E se?"

"E se ele me desse um beijo?" "É claro que ele jamais faria isso. Se fizesse, ia me pedir pra n contar pra ele n pagar mico. Que garoto quer q saibam disso?"

"Mas e se mesmo depois do acordo ele quiser falar sobre isso?" " Eu perguntaria pra ele se ele é um viciado"

"Mas e se vc cedesse e resolvesse se encontrar com ele?" " Eu iria me encontrar com ele beeem Diva (!) e diria q a gnt nem tinha q falar sobre aquilo"

"Mas e se vc cedesse e vcs ficassem juntos?" "Eu ia pedir segredo total. A gente juntos seria muito V. Mars e L. Ecchols. Impossible to work out. Mas eu amo e torço por eles, ok? Não por nós!"

"Esconder dos amigos? Mas e se um deles visse vcs?" "Eu pediria segredo pra ele."

"E se ele ficasse zangado?" "Eu o convenceria a n ficar."

"E se o S. quisesse contar?" "Eu negaria tudo. Lembra do ditado 'a verdade dói'?"

Os meus "E se" sempre acabam em "Eu tô sonhando, isso JAMAIS vai acontecer. Sem chance."

Tudo bem. Nem ligo mais. Já me conformei com o fato de que não vou engravidar do Eminem. heuheuehe

Eu queria perguntar quem ele é. Por que ele quer o que ele quer. O que ele quer. Como ele consegue ser como eu.

Mas S. acaba aqui pra mim. Afinal, ele não é nem um pouco especial, não é??


Kiss Me - Sixpence None The Richter

1x6 Run as fast as you can. (Just run and I'll find you if I can.)

Ao som de: Open your eyes - Snow Patrol
E essa é a foto que não carrega http://www.flickr.com/photos/8000951@N07/474502499/

Quero gritar. Quero chorar.

E eu nem sei por que. Minha mãe acharia que é por causa da minha tia avó morta (oh, she's so lovely). Minha irmã ficaria assustada. É por isso, por esse motivo maluco que eu não vou chorar. Eu não quero que ela também pense que eu sou maluca. Tanta gente pensa assim.

Eu manipulo as coisas. Os fatos, as pessoas, ... Do mesmo jeito que eu fazia qdo eu tinha, sei lá, 7 anos?

Eu tenho dores de cabeça que vem de lugar nenhum.

Eu me sinto a Carmen de "A irmandade das calças viajantes" quando eu vejo a minha "família nova" e tenho uma enorme certeza de que não quero fazer parte dela. E sabe o que é estranho? Eu renunciei a outra família por essa. Agora eles querem uma nova também.

Mas eu nem estou triste por isso. É só que tudo veio de uma vez. A palavra pra isso é "Misery",
angoisse, Angst, anguish, bol, αγωνία. E eu não sei como descrever isso. How can I describe a feeling, J??

E, apesar da maluquice toda, quando isso acontece eu não sinto vontade de morrer. Eu sinto medo de morrer. Tem tanta coisa pra fazer, tanto pra terminar. Não vi o último Harry Potter, não li Anne Rice, não terminei Sandman, nem assisti True Blood, nem Roswell, nem a 2ª temporada de skins. Não tenho namorado, não fiz bungee jump ainda, não terminei minhas histórias, não tive filhos, não decidi se adiciono ou não o Brendon no msn, não assisti Bratz - o filme e minhas famílias de The Sims não estão prontas pra ficar sem mim. Tem tantas vidas pelas quais eu quero passar. Tanta gente que eu quero conhecer. Tanta bebida que eu quero tomar, tantos cigarros que eu tenho pra fumar. Tantos caras q eu tenho q beijar. Tanto sexo pra chegar até a Victoria (vídeo do youtube que fala sobre uma garota de 15 anos que fez sexo mais de 300 vezes - até em lugares públicos - pra ter um bebê xDD). tá, isso foi brincadeira, ok??
Tantas coisas que eu preciso ver. Eu nem assisti meus dvd's do Poderoso Chefão ainda.

Nesses dias eu quero tanto viver, tão desesperadamente que eu acho que vou morrer de tanta vontade de viver. Bem estranho né??

É, eu sou assim e já me sinto melhor.

Boa noite, J³. Quem quer q vc seja.

1x5 Dealing with death

Minha tia avó morreu. E eu nem conseguia acreditar, sério. É tão estranho o fato de que eu nem estou triste. Não é que eu não gostasse dela, ela é a mais engraçada (SOOO FUNNY).

Talvez eu lide com isso de maneira diferente dos outros. Sem lágrimas, sem gritos. Eu nem acho q morrer seja tão ruim a não ser que:
a) vc não tenha aproveitado sua vida direito
b) vc só não quer deixar ir...

Bom, acho q foi melhor assim. Morrer de repente. Melhor do que acordar todos os dias e marcar x's no calendário até o dia final. (ela tinha câncer. 3 meses)

Estou feliz por ela. Mas vou sentir falta dos comentários e das risadas. Espero q minha avó tenha uma crise de riso no funeral dela como ela sempre tem nos funerais. ^^*

Bom, eu pensei bem nisso tudo e acho que todos aqueles clichês do tipo "foi melhor assim" são verdadeiros. Também acho que a gente devia aproveitar mais, sério (O CLICHÊ).

Então, cara, corra atrás da garota que vc ama. Corra atrás dela, diga pra ela o q vc sente. De preferência, de um jeito bem legal pra marcar. Diga na frente das amigas dela, vire pra ela no meio da aula e diga: "eu gosto de você há um tempo. qqq".
Mas, por favoooor, NADA DE TELEFONE, MSN OU ORKUT!!! Isso é tãão covarde! Se vc é melhor qdo escreve, se acha q vai vomitar qdo olhar pra ela e começar a falar, escreve, treina. Escreve e lê pra ela. Entrega pra ela ler (na sua frente, de preferência!). O pior que pode acontecer é:
a) Total humilhação
b) Ela querer cometer suicídio
c) Ela ficar totalmente em silêncio
d) Ela rasgar a sua carta
e) Ela te rejeitar
f) Todas as alternativas acima. xDD (esse é ruim)

Parece horrível né? Mas eu acho, por experiência própria, que é bem pior ficar anos gostando de alguém e aí, chegar um dia e dizer "eu gosto de vc desde 18..."
pra ela dizer: "sinto muito mas, eu pensei q vc me odiasse e agora gosto desse cara" (ela aponta para um boçal que nem sabe soletrar o próprio nome)
ou: "desculpa, mas eu não sinto a mesma coisa" -> daí pra pior (torça p ela só dizer isso xDD)

Então, garoto, sabe essa garota com quem vc tá saindo só pq a "garota especial" não te dá a mínima? Chuta ela (com jeitinho, claro. Mulher zangada = família do ex namorado esquartejada em uma noite de sábado)
Corre atrás da garota de quem vc gosta. Pergunte pra ela o que atrapalha vcs dois. E se ela não te quiser mesmo, recomece. Para de falar com ela ou, se achar melhor, deixe claro pra ela o q acha q deve acontecer pra q vc esqueça ela.

Bom, se vc é uma garota, como eu ;)~, não corra atrás. Seja sutil. Se sutil não for o suficiente., diga pra ele. Mas, por favor, não ataque. Garotos são como eu, medrosos. Vc ataca, eles fogem. Eu aprendi muito sobre isso. Então, pegue ele sozinho mas, SEJA SUTIL!!
Diga pra ele. Não leia. A não ser q ele seja um garoto legal mesmo. Se for um daqueles boçais superpopulares, que vc considera perfeitos, não leia. Aliás, nem se declare!
Brincadeira, vc pode ter quem quiser. Um dos meus melhores amigos me disse isso. E eu acredito nele (embora, ache que Tom Payne e Ben Loyd Hughes não passaram pela cabeça dele naquela hora).
Continuando, não chute aquele garoto q vc está usando a não ser que ele seja legal demais e vc se sinta culpada. Se ele for só um cara HOT e sem cérebro que nem liga de ser usado pq vc é muito gostosa, continue o bom trabalho. Chute ele se o nerdezinho/garoto super especial valer a pena. Pense bem, ok? Não vamos nos arriscar por um cara q vai rir na sua cara ou te usar como um brinquedo.

Superem o passado, façam compras na Renner. Anseiem por maquiagem da Bourjouis. Briguem com seus pais. Não usem drogas pesadas (xD Não usem drogas). Assistam seriados. Leiam pornografia. Amem seus amigos. E beijem eles também (pq não?). Se declarem. E lavem a louça. Ah! Usem camisinha. Assistam novelas. E se apaixonem. Por atores, amigos, caras estranhos em festas, caras de sonhos, personagens de livros, personagens de histórias em quadrinhos, caras populares, nerds que são uó (no mal sentido), caras narigudos com camisetas do Ramones, caras de olhos verdes e cabelos meio ruivos, caras com mãos grandes e dedos finos, caras com bocas bonitas, caras com a cabeça raspada, caras com piercing na boca, olhos azuis, boca torta. E é claro, caras maus (WHAT'S WITH THE BAD GUYS?? WHY ARE THEY SOO HOT?)

*caras pode ser mudado por garotas.


Por favor, gostem de mim ;)~

XOXO, B.

1x4 Here will come the sun... (enjoy the joke)

http://www.flickr.com/photos/theointarifa/2065594140/
Ao som de Here Comes The Sun - The Beatles

Sabem do que eu sinto falta? Conversas intelectuais. Há muiiito tempo que eu apenas gargalho, uma gargalhada rouca que é ouvida por qualquer motivo, qualquer gracejo. Eu sempre amei piadas intelectuais, gente que falasse coisas que poucas pessoas podem entender. Bom, se uma pessoa não entende, não vai achar mal educado que estejamos trocando códigos. xDD

Eu sinto falta de fazer piadas e trocadilhos, de escrever coisas românticas pra garotos inexistentes e sinto falta de ler livros repetidos pq gosto de ler livros repetidos.

Mas minha vida se resume a um ódio supremo de contatos físicos e ao computador. Minha vida não faz mais sentido longe dele. Sempre tem alguma coisa. The Sims (2), um novo amigo especial do msn (M), Popular (que, finalmente acabei. Mas -ódio- a primeira temporada acaba em um enigma, então tenho que começar a 2ª. xDD), Veronica Mars (agora que descobri que talvez o Logan fique com a V., não consigo parar de assistir na esperança de ver um super beijo. Culpada por ser romântica ou por gostar de garotos maus?).

Ok, perdoem-me por isso. Foi extremamente necessário um código.

Then, I would love t finish this as fast as I can but my lil' sis won't let me because she's totally f*ckin' my whole life with her attacks. She's becoming... Me!
Yah now, lil' sis sometimes need examples. I'm her example. N' I can't stand it. Now, she's trying to read this (thanks God for the foreign languages). That's why I'm writing in English.
I am tired of being her example. I'm not a good one. I'm just a strange girl trying to change the whole world with her mind. I don't even have a "will power" to change the world!!
Why can't she find another example? Like one of those girls (b*tches, cheers!) from RBD??
Oh, God, I need a Cosmo right now.


Thanks for hearing.

XOXO. B.

1x3 Private Practice [xD]

Você pode ver a fotografia, o nome do fotógrafo e os comentários em: http://www.flickr.com/photos/javierjbas/2383609918/
Se chama Camiñando entra las boñas, eu acho. E isso é realmente merda.
Ao som de Run Baby Run - Sherryl Crow.

Ok, problemas no banheiro aqui. Ah, mais uma coisa que vcs deveriam mesmo aprender sobre mim: Adoro falar sobre fezes.
Eu tenho meio que uma obsessão por excrementos. Quando eu e minha irmã conversamos ficamos falando sobre bactérias fecais, possíveis oxiúros e etc. Tá, é nojento. Muito nojento.
Sem contar que agora nem podemos mais defecar e falar nisso depois, por causa do problema citado anteriormente. xDD
Embora, hoje eu tenha passado muito mal por ter comido muito doce de banana e um X-Tudo e depois tenha ido no banheiro e... Ok, isso realmente não vem ao caso.

Well, talking about my "private practices". Então, eu leio muitas coisas "estranhas" (leia-se conteúdo adulto) na internet. Adoro quadrinhos. xDD Não só os indecentes, ok?

Por exemplo, eu amo, totalmente amo, super amo, Sandman. E fico super contrariada por não ter tido meios (leia-se coragem de pedir pra mamãe que trabalha duro pra eu comer, estudar e ficar o dia inteiro no computador.) de ir pra Parati ver o Neil Gaiman no FLIP. (Festa literária internacional de Parati) E, por falar nisso... "A experiência com o cinema também foi um ponto explorado mais a fundo pelo mediador, já que grande parte do público conhecia os convidados sobretudo da área das mídias visuais. “Hollywood paga meu seguro de saúde, por isso escrevo um roteiro a cada ano e meio”, disse Gaiman, que apesar de dar preferência à literatura vai, ele próprio, em breve, aventurar-se como diretor de cinema." >> Aiê, tô louca pra assistir tudoo do Neil Gaiman xDD

Bom, Caro Leitor, vou parar a pagação de pau, puxação de saco, ou como vc quiser chamar o que eu acabei de fazer e simplesmente fazer a coisa q eu mais gosto, inventar alguma coisa.

Private Practices (4real) imitando o nº1 da série Sandman: O sonho dos justos.
Ao som de Away from the sun - 3 doors down

18 de julho de 2008, 00:20

L. se deita na cama e pede a Deus pela vida dos seus pais antes de dormir. L. sonha.

F. escreve em seu diário sobre o garoto de quem gosta e como ele tem sido horrível com ela. F. sonha.

M. termina de arrumar seu cabelo antes de sair. M. sonha.

H. coloca os fones de ouvido pra não ouvir sua mãe gritar de dor. H. sonha.
*******************************************
Ao som de Bubbly - Colbie Caillat (que eu chamo de Colbie Callicat, sei lá pqê)

Frase do dia? , Sante Geronimo Caserio (um anarquista nascido na Itália que apunhalou até a morte o presidente da República Francesa Marie François Sadi Carnot)

Tudo bem, eu também tenho fascínio por assassinos de gente famosa. xDD




Me donner un dernier baiser et à terme mettre votre âme.

1x2 Introducing B.' fave things


Procurando fotos ao som de One way or another - Blondie.

Bom, a foto se chama "Today never happened before"
E me lembra meu melhor amigo. E como eu queria passar bons momentos assim com ele, olhando pro céu ou pra terra. Ou chorar, ou rir. Mas agora, Não antes, não depois.

Jim, eu amo vc.
http://farm1.static.flickr.com/125/394848361_5b481f6d82.jpg?v=1190257464

Nesse link vc encontra o nome do fotógrafo e dos modelos.


Escrevendo ao som de Rockstar - Nickelback.

# Música q estou ouvindo: Rockstar (¬¬)

# Música que mais tenho escutado: That green gentleman - Panic! At the disco

# Músicas que grudaram na minha cabeça: That green gentleman e Nine in the afternoon - Panic! At the Disco

#Bandas que ouço no momento (aceito críticas e indicações)
Jonas Brothers (indicado pelo Lucas) >> gosto de Take a Breathe
Yellowcard (nem lembro pq comecei a ouvir há muuito tempo) >> Light up the sky
Panic! At the disco (comecei por causa de um cara q vou chamar M. e continuei por causa do J., meu melhor amigo xD) >> That Green Gentleman, Nine in the afternoon, why cry, todas do primeiro CD.
Alter Bridge (indicação do J²) >> In loving memory
Classified (descobri e gostei) >> All about you


#Cantores que ouço no momento
Norah Jones (por causa do filme "O beijo roubado", fiquei com saudade e voltei a ouvir) >> Turn me on
Carla Bruni (descobri a primeira dama francesa no Vagalume.com.br e ameii) >> Raphael, L'excessive
Tommy February6 (eu assistia Paradise Kiss -anime- e gostei da letra. é meio maluquinha mas, engraçada) >> Lonely in Gorgeous
Pitty (aprendi com a dor antiiga) >> Temporal
Elton John (influenciada por Nip/Tuck) >> Rocket Man

#Livros que estou lendo
Drácula, Bram Stoker >> Eu descobri que os clássicos são superestimados. xDD Odeio os clássicos.
O diário da princesa 6,5 - O presente da princesa, Meg Cabot >> Eu amo o Michael e comecei a detestar a princesa Mia. Cara, ela é muito melosa xDD
Segredos da minha vida em Hollywood, Jen Calonita >> Tá indo bem e eu tô curiosa pra continuar. Adoro livros sobre Hollywood, Nova York e talz.

# Os recomendados
Angústia, Stephen King >> Recomendadíssimo. O final é meio "Já cansei de escrever agora vou terminar pra poder ir dormir" mas, tudo bem. O livro é legal. Dá até vontade de ler os livros da Misery. xDD
Sushi, Marian Keyes >> Idem. Meio cansativo quando vc começa a sacar tudo o que vai acontecer no final aí vc fica querendo q aconteça logo. Mas depois fica bom.
Casório, Marian Keyes >> Idem. Marian Keyes sabe das coisas. DEscrição idem.
A lista VIP, Zoey Dean >> Adoro esse tipo de livro. xDD
As Brumas de Avalon, Marion Zimmer Bradley vol. 1 e 2>> O 1º é ÓTIMOOO, o 2º vai ficando chato, o terceiro idem. Nem quero ler o 4º ainda. Tô desiludida.

#Os não recomendados
“O diário de Bridget Jones” – Helen Fielding (detestei mesmo. Primeiro porque a Bridget é mais magra que eu. E isso me deixou meio triste. Mas também porque o livro é confuso demais. Ela parece dormir com todo mundo mas acaba sendo sempre o mesmo cara. Assistam o filme. É muito melhor.)
Montado na Bala – Stephen King (A pior história de terror que já li na vida. Mas as descrições feitas pelo Sr. King foram bem precisas.)
As brumas de Avalon – Volume 3 – O gamo rei (O melhor livro da saga até agora foi o primeiro. Recomendo. Mas esse livro me fez ter vontade de parar de ler a coleção e assistir logo o filme. Tava tão chato que nem quis começar a ler o quarto livro logo... Nossa, um porre. Nem quando uma certa pessoa morreu – eu não sou estraga prazeres, não vou contar quem foi meeessmoo! – o livro ficou mais divertido...)
O diário da princesa 4 – A princesa á espera – Meg Cabot (Confesso, prefiro a Mia quando ela era uma solteirona amargurada e cheia de dúvidas que nem eu. Agora que ela tem um namorado eu comecei a odiar a história – é inveja mesmo! – )

#Filmes que eu amo e recomendo:

1) Camisa de força (adoro! E é bem “maduro”)

2) O amor não tira férias (romântico d+)

3) Confidence (legal e adulto)

4) X – men (eu não amo, mas são bons...)

5) A rainha dos condenados (tá, é uma droga de filme trash mas eu amo o Stuart Townsend, não me culpem!)

6) Simplesmente amor (não é muito bom não, ok?)

7) A.I. Inteligência artificial (eu sempre choro. Embora minha mãe consiga estragar porque fica chamando o Jude Law de Robô prostituto)

8) O terminal (é um filme bem legal sobre como as coisas podem acontecer de repente)

9) Mensagem pra você (é outro filme maluco sobre como a linha entre o amor e o ódio é tênue)

10) Adeus Inocência (é um bom filme, meio cru sobre acreditarmos no que queremos acreditar)

11) O casamento do meu melhor amigo (eu adoorooo!! heuheuhe (L) o Dermot Mulroney)

12) De repente 30 (SOOO FUNNY)

13) Ponte para terabítia (Surpreendente)

14) Closer (Maluco, imprevisível.)

15) A casa do lago (Nonsense)

16) Cantando na chuva (Bem legal, sabe, pra um clássico)

17) Sete noivas para sete irmãos (Funny.)

18) O jardineiro fiel (Complexo, dramático, bonito. E com o Ralph Fiennes!)


19)
Sabrina (Romântico, bonito... Com a Audrey Hepburn!!!)


# Filmes que eu não recomendo:

1) O grito (nossa, que bosta foi aquela)

2) Como meninos e lobos (odeio filmes nos quais vc fica puto no final e o filme nem é emocionante.)

3) O beijo roubado (sabe, o Jude Law tá lindo e tudo mais, a Rachel Weisz tá perfeita com aquele cabelo mas, o filme é uma coisa mais ou menos)

# Seriados que eu assisto:

1) Cold Case (Arquivo morto)

2) Gossip Girl

3) Nip/Tuck (Estética)

4) Pushing Daisies

5) Supernatural (Sobrenatural)

6) Dawsons creek (tá, fim de carreira né?)

7) Popular (super fim de carreira, descobri o porquê de eu não ser popular)

8) Veronica Mars

9) Felicity (aiii, eu amoo Felicity.)

10) Charmed (tá, é bem bestinha mas eu sou bestinha ^^)

11) Dexter

12) Skins

13) E etc...

# Seriados que não recomendo:

1) The Class (me decepcionou... Eu amava esse seriado de merda e eles cancelaram quando a coisa tava ficando boa...)

That's all folks!!!

[It ends tonight.

1x1 Pilot

Ao som de Maneater - Panic! At the disco.


Desde os primórdios das principais redes estadunidenses que patrocinam essas séries malucas que eu assisto, os primeiros episódios se chamam Pilot (há exceções, é claro. Como Skins - o pilot se chama Tony).
"Pilot" introduz os protagonistas, conta quem são o que fazem pra ser quem são, essas coisas.

Então voila.

Meu nome é a última coisa que vc deve querer saber. B. é o suficiente.

Eu vivo em uma cidade pequena e estudo e uma escola de pessoas ricas (As pessoas ricas da cidade não passam de “Classe média alta”). Let me see...

Como em quase todos os colégios de gente “rica” do mundo, aqui no Beverly Hills Prep. School existem classes dominantes. E, como podem imaginar, não estou entre elas (se estivesse, estaria por aí nas festas ou bebendo com as amigas ao invés de ficar contando detalhes da minha vida para estranhos, não acham?).

Não sei bem onde me encaixo na nossa “pirâmide social escolar” mas, com certeza, não estou nos primeiros lugares...

Embora eu não tenha muita certeza do motivo. Talvez eu seja comum demais.

Mas, minha vida nada popular não é tão ruim. Quer dizer, eu sou um bocado popular entre os desfavorecidos/impopulares.

Meus amigos são basicamente diversificados. Assim como o pessoal de Skins (sem o sexo e as drogas, ok?)

Eu adoro seriados (e vc diz: "sério, nem percebi"). E filmes, e coisas estranhas. Acabei de terminar de assistir a segunda temporada de Dexter e, foi... Incomum. Acho que deveriam assistir. É uma boa série, embora eu deteste as crises de identidade OVER ADOLESCENTES do Dexter e as cenas de sexo que foram colocadas obviamente para satisfazer o público adulto da série e aumentar a audiência. Os personagens são incríveis e as coisas que o Dexter pensa são tão comuns. Aposto que todo mundo pensa como ele ás vezes. "Eu sou mau" ou "Eu sou bom"? Perguntas pras quais não temos resposta e nem sabemos se teremos. xDD

Frases do dia? "Eu sou o que sou, sempre vou ser assim, nunca vou mudar"
Dexter Morgan (Michael C. Hall) no seriado Dexter, episódio 12 da 2ª temporada.

Me deixem iluminar a noite de vocês que também estão sem fazer nada, lendo o que uma garota egocêntrica e psicótica escreveu.
E, como disse Valerie, personagem de Alan Moore na história em quadrinhos “V for vendetta”:

“Não sei quem é você, se é homem ou mulher. Talvez eu nunca veja você, nem te abrace, nem a gente beba juntos... Mas eu te amo. Espero que você consiga fugir daqui. Espero que o mundo mude e as coisas melhorem. Que um dia as rosas voltem. Queria poder te beijar.”


Talvez eu fale mais sobre mim, talvez não. Talvez eu só fale sobre mim. Qual é a graça de saber tudo o que vai acontecer, afinal??

Boa noite. 2:22