1x12 I'm a bitch, I'm a lover, I'm a child, I'm a mother.

Vulgar. É o que sou. Não é como se eu jamais tivesse me dado conta disso mas, ignorar era suficiente pra mim. A vulgaridade sempre foi minha armadura. Era meu modo de lidar com os caras, ser amiga das pessoas - vcs sabem como é, falando coisas q elas jamais diriam pras outras pessoas - e, principalmente, meu modo de mostrar coragem. Eu posso ser quem quiser, dizer o que quiser, pra quem quiser, sem ligar para o que vão pensar.
Eu fiquei muito zangada por um tempo pq parecia sempre que todos só viam isso em mim. A vulgaridade. Mas eu provei que era mais que isso. Embora talvez n fosse necessário.
Mesmo assim, minha própria vulgaridade me assusta. As coisas que eu digo, o jeito como as digo. Eu posso ser mais que isso, posso ser bem mais mas de que me adianta se o que as pessoas vêem sempre parece mais real?
Eu tenho certeza que sou mais que isso mas ngm pode aceitar q eu seja mais do q conhecem. Eles ficam dizendo "sei tudo sobre vc" mas não sabem realmente. E aqueles que admitem isso nem ao menos se importam. Por que as pessoas não podem simplesmente fazer as perguntas certas?

É claro que essa coisa toda sobre eu ser vulgar tem um motivo. Eu me vejo como aquele tipo de pessoa que "não dá um ponto sem nó".
Caras, sempre os caras. Minha vida tem espaço pra outra coisa? Mesmo q eu n esteja sendo chutada por um cara, eu preciso estar escrevendo sobre alguma garota sendo chutada.
Sabe o que eu faria? Eu poderia passar o dia sem falar nada se ele pedisse. Eu poderia ficar a tarde inteira ouvindo ele falar de si mesmo e ainda pensar q ele é uma pessoa profunda. Eu poderia até explicar poesias pra ele e discutir filosofia.
E quem sabe eu pudesse beijá-lo. Ok, meio q pareceu q eu fizesse qr coisa por ele. Tem isso. Não mesmo.
É só uma daquelas coisas, daqui a algumas horas, eu nem mesmo vou me lembrar q ele existe.
Boa noite.

1x11 All the wrong reasons

Eu fico pensando, imaginando gestos e palavras. Todo o tempo. É uma incrível capacidade de divagar sobre os assuntos mais diversos. Pena que isso sempre aconteça pelas razões erradas.
Você olha e de repente eu n estou mais lá com vc, pq estou muito ocupada sendo uma princesa espanhola, uma professora de matemática.
Me assusta minha capacidade de sentir coisas, de saber sobre experiências pelas quais nunca passei. Acho q eu poderia ser qm quisesse. Bom, n é a toa q tenho esse nome. "que faz seu trabalho com amor". seja qual for.
Esse post deveria ter sido (se eu n tivesse apagado tudo sem querer) sobre olhar a sua volta aio invés de olhar pra si mesma, tentar se descobrir.
Mas eu falo sobre coisas que jamais faria. Mania humana. Faça o q eu digo, não faça o q faço.

1x10 "Todas os sentimentos esdrúxulos (...) são naturalmente ridículos" Fernando Pessoa

Amo. confesso. Embora eu não demonstre, embora eu pareça ter preferidos. Amo.
Amo cada coisa, cada pessoa, cada cheiro. Amo aquele gato preto a quem chamo Orpheus, que apareceu aqui em casa há uns meses. Amo um garotinho que me pede pra jogar bola aqui em casa sempre que me vê. Amo cada um dos meus amigos, embora não pareça. Amo cada um dos meus "inimigos" pq eles me fazem ser o que eu sou. Amo. Amo escrever pq é a minha habilidade especial. Eu me sinto como Edward (de Crepúsculo, Stephanie Meyer) ou Harry Potter (precisa dizer alguma coisa? ¬¬). Amo jogar futebol. Amo dançar. Amo cantar. Amo os garotos e seus olhos inquietos. Amo poesia e seus milhares de significados.
Amo ter a família mais perturbada do bairro, quiçá da cidade. Amo viver. Amo cada segundo de sofrimento que tenho, cada prova de física. Amo a matemática, o erro humano mais perfeito.
Poderia dizer milhões de coisas que amei mas acho que só poderia falar sobre uma coisa que realmente desamei.
Como eu disse hoje de manhã: "Minhas vontades nunca passam. Elas esperam e voltam mais fortes."
Acho que nunca amei essa "coisa" de verdade. Pq, se eu amo algo, eu nunca "desamo". Minha vida é uma sucessão de amores, malfadados ou não. Tecnicamente, essa "coisa" não foi um amor meu. Fui obrigada a amar.
Eu tenho um amigo. E ele tem esse costume de dizer "odeio isso e aquilo". O ódio se tornou algo fútil. Eu detesto coisas. Por meses até.
Mas ódio pra mim é uma coisa vergonhosa. é feio. Ódio pra mim é sentir vontade de matar e saber que a vontade não vai passar. Ela vai voltar e voltar. Ódio é estragar o seu dia com um pensamento. Ódio é machucar alguém que você ama pra não se machucar mais ainda. Ódio é ter que escolher uma pessoa por outra. Ódio é não sentir pena. Ódio é ficar durante anos remoendo algo que passou, sabendo que você não vai ter uma vida de verdade enquanto não der o troco.
Ódio é ter uma vida podre, vazia porque nada de bom pode sair de você depois de tanta coisa. Ódio é não confiar em ninguém por causa de idiotices que significam tanto pra você. Ódio é continuar conduzindo a carroça de tudo pela estrada de nada por causa de uma vingança idiota.

O amor é ridículo e exagerado. O ódio é ridículo e exagerado. O amor nos faz ir longe. O ódio nos faz ir longe.

Talvez o ódio seja um tipo de amor ou talvez o amor seja um tipo de ódio. Bem provável.

E foda. Totalmente.

[Foda Porra Cu Caralho Buceta Pau Pinto Rola Piroca Xana Xoxota¬¬ Rabo Puta Piranha Boquete]

Ouvi tudo isso milhões de vezes hoje. Se eu falasse Sexo, Esperma, Ânus, Vagina, Pênis, Prostituta e Sexo oral, eu melhoraria alguma coisa? Não acho que essa seja a opinião da senhora minha mãe.

Despeço-me. Me assusta a vontade do instinto. Pelo menos posso ter putas de graça. Como se isso fosse um consolo.

1x09 Rape me, pie Maker, Rape Me. (Tiff's great day)

Estive pensando. Vcs não sabem nada sobre mim. Esse post iria falar sobre dor e tudo o mais mas vcs não entenderiam. Seria preciso explicar tudo, voltar ao passado.
Não tenho mais um melhor amigo. Não no sentido de “agora tenho vários” mas no sentido de “agora não tenho mais Meu melhor amigo”. Por que? Isso necessita de regressão.
Acho que o início foi a separação dos meus pais. Não sei, talvez seja uma coisa do meu subconsciente, talvez eu tenha pensado que meu pai tinha ido embora por que eu não era muito próxima dele. Tanto faz.
Depois que ele foi embora, eu comecei a andar mais com os garotos. Foi aí que começou a maldição. Não estou me gabando nem nada mas os meus melhores amigos (os 3) gostavam de mim quando a gente tinha 9 anos de idade. Mas a gente não falava muito nisso.
Então eu fiz outro melhor amigo. E ele se declarou pra mim. Isso foi a gota d’água. Eu fiz o que acho que fazemos de melhor: fugi.
Sexta série, vida nova, maldição nova. A sexta série foi o início de tudo. Foi nela que descobri a alegria de se apaixonar por um cara errado. Era perfeito. Eu não precisava fugir porque os caras errados fugiam. Á prova de falhas.
Sétima série. Descobri que eu e Lucy Sullivan tínhamos muito em comum (embora eu só viesse a conhecê-la 3 anos depois). Ambas tínhamos um fraco por pessoas dependentes. Sabe, eu passei a minha vida toda ouvindo pessoas me perguntarem se eu estava bem. Pessoas cochichando coisas sobre a separação dos meus pais e outras idiotices. Pessoas que me arrumariam problemas psicológicos apenas por ler livros demais. Eu passei minha vida sendo rotulada como dependente. Encontrar um cara que precisava de mim foi o Nirvana.
Oitava série? Aprendi que ser humilhada, chutada, machucada nunca era o bastante pra mim.
Primeiro ano. Pedro. Não me lembro como era, se era bom. O Pedro era tão diferente, tão independente que parecia ideal. Eu realmente não me lembro da sensação de estar com ele e tudo o mais. Mas não deve ter sido muito emocionante porque depois que passou eu não gostei de mais ninguém o bastante. Depois dele veio o que eu chamo de controle.
Se eu começo a tremer perto de um garoto eu me concentro e paro. Eu gosto de garotos por algumas horas, minutos, dias. Não mais que isso. Posso me apaixonar por um cara em 20 segundos e me desapaixonar em 2.
Com o “controle” veio o Jim. E a promessa de uma vida perfeita. Amigo, sem garotos, sem idiotices.
E foi bem legal. Encontrei coragem pra fazer muitas coisas tipo kamikaze, me declarar, falar o que eu pensava pras pessoas, rejeitar. Awesome.
Mas aí eu briguei com ele. Acho que eu já queria fazer isso há um tempo. E também acho que paguei a ele na mesma moeda. Ele usou uma mentira pra distorcer a coisa mais idiota do mundo que meio que fazia todo sentido. E eu usei a mesma mentira que ele pra desfocar a pior coisa que ele poderia ter feito comigo. Será que eu sou a única idiota que brinca de “E se?”?.
E sabe o que foi melhor essa noite? O sorriso da Natália, é claro. Mas, fora isso, a respiração do Pedro. Embora eu não sinta nada por ele nem ele por mim, acho que foi providencial estarmos juntos. Talvez ele não estivesse tão destruído quanto eu mas a respiração dele me fazia sentir que alguém ali era solidário ao que eu sentia. E toda a raiva e frustração que eu sentia se transformava em ar quando eu estava com ele.
Toda a raiva, a mágoa enormee e todas as coisas ruins meio que se misturaram ao gelo seco e agora devem estar sendo absorvidas pelas pobres árvores.
E pensar no Pedro como Spencer e dançar sobre as luzes verdes, rir com o Tiago, ver o Diego e a Tally, rir com a Érica, o Túlio, a Manu, a Fafá, o Lucas; dançar com o Caio, com o Lucas e com o Pedro; todas essas coisas me pareceram mais importantes. Simplesmente porque não há nada que eu possa dizer pro Jim. Sou como ele. Nosso estilo “corra, Lola, corra” é inegável. Sempre vamos acabar correndo disso tudo mesmo. Por que eu estou tentando se o mais fácil é correr pro lado oposto?
Bons tempos. Vou sentir falta das piadas. Por um tempo. Ou não.
Espero que ele devolva meu caderno de biologia e meu filme. Ai my God! Será q ele vai querer o filme que ele me deu de volta? X.X
Bem capaz.
Espero que tenham entendido o título.

Uma ode a um ex melhor amigo? Oks. Então, aleatoriamente.

1. Como o mundo o vê? Bom, de acordo com a minha interpretação de Over my head (the fray) o mundo te vê como uma coisa a parte, diferente, fora do lugar comum.

2. Como o futuro dele vai ser? Selvagem. De acordo com Youth gone wild (skid row)

3. O que ele deveria fazer com a vida dele? Ele tem vocação pra ser mau. De acordo com “malas intenciones” (erik rubin).

4. Como ele vai ser lembrado? Relaxante, embora agitado. Exótico, irreal, encantador. Como a música que o Lestat toca no violino em "Queen of damned"

5. Qual é a trilha sonora atual dele? Take it all away, Ryan Cabrera (devolvo ela pra vc, Jim. Não tem mais nada a ver comigo)

6. Qual é a canção que eu danço melhor? I feel it all, Feist. (coincidência?)

7. O que vai ser tocado no funeral dele? Perfect wolrd, Peter Cetera.

8. Como sua semana vai ser?Previsível e nada solitária embora talvez vc fique meio perdido e encurralado (de acordo com Wiseman – James blunt)

9. Um bom conselho pra ele? Pare de fugir e fique. Conselho do maroon 5 em Sunday morning

10. O q o mundo cantou qdo ele nasceu? Shut your eyes – Shut oud louds.

done.

1x8 It's Supercalifragilisticexpielidocious (I think it's right)

Ok, aqui estou eu, depois de muitoo tempo. Eu parei de escrever coisas aqui por causa de certos posts comprometedores e talz. Leia-se: minha amiga leu o post sobre manipular as pessoas e agora ficou paranoiquíssimaaa (afê, sem mais neologismo, oks?) sobre o assunto. Se eu digo pra ela: "ah, nem vou poder" ela já diz algo tipo "aff, vc disse q ia parar com isso de me manipular". E, tipo, eu só disse q não ia poder sair!! Helooo.

Bom, minha vida não é mais a mesma, sab, as aulas começaram, alguém tem um blog de fofocas estilo gossip girl e está falando mal dos meus amigos, eu tô ferrando com tudo de novo, alguém tem deixado macumba (pois é.) na porta da minha casa, minha mãe quer me mandar pra brasília, eu briguei com o cara q eu chamava de "melhor amigo" e eu não tenho escrito mais histórias porque... sei lá. nem é um bloqueio critaivo nem nads disso. Eu tô escrevendo músicas e tendo idéias e escrevendo coisas legais mas n tenho ânimo de escrever minhas histórias. Sabe o que é pior? É que o Sandman morre. Tipo, eu já sabia mas qdo eu tava na edição 10, isso nem era importante pq, tipo, ele morre na 75 ou sei lá. Só q eu tô na 59 agora.

Mas tem coisas boas também. Começei a ler Preacher e Hellblazer, parei de pensar sobre conspirações, na escola eu vejo os meus amigos, o blog de fofocas pode até ajudar, quem sabe? Embora eu ferre com tudo sempre, acontecem coisas divertidas tbm. E qto a macumbaa, sem comentáriosss. Ela quer me mandar pra lá pq tá preocupada (o negócio da psicóloga e talz, nem sei se contei.). E eu ter brigado com ele pode ser bom, sei lá como. E qto a não escrever histórias, pelo menos eu tenho feito mais amigos. E qto ao Sandman. É como uma frase do filme novo do Batman sobre a qual não tenho certeza. "Viva pouco e seja um herói. Viva muito pra se tornar um vilão"

É o que acontece. Suas idéias se tornam retrógradas e seus fins, por melhores que sejam, não justificam mais os meios horrendos. Hitler, Mandela (o cara q se deu bem), Che Guevara, Osama. Fins que justificariam seus meios, não q eu defenda terrorismo e nazismo. Mas seus objetivos eram grandiosos, só que seus meios eram tão horríveis, tão inconcebíveis, inaceitáveis que as pessoas lutaram contra eles. Mandela conseguiu. Matou muita gente por um grande e bom motivo e todo mundo o adora. Che. Quantas pessoas, o grande Che matou até conseguir ser um mito? Um homem corajoso e piedoso. Com certeza. Eu queria ver ele olhar nos olhos de cada pessoa que matou. Eu queria vê-lo negar piedade a pessoas que imploravam.
Os líderes temem os súditos pq sabem que são mais fortes.


Frase do dia direto de "O conde de monte cristo" (remake) :
"Reis e peões, Imperadores e tolos." Napoleão. (é, o Napoleão mesmooo só q no filme)