Acordei meio cedo, leve. Acho que o "esforço" de ontem fez bem.
Acordei com a voz do meu tio; a luz leve, opaca de dia frio e, depois de alguns segundos, caiu a ficha: tinha tido um sonho de amor.
Influenciada pelo cansaço, pelas risadas, ou mesmo pelas pílulas, não sei. Tudo o que sei era que sentia falta da vergonha, de não poder encarar "a outra parte" do sonho sem ficar constrangida.
Bom, se é pra falar de amor - obsessão universal -, digo logo: Amo. Amo a todos e a ninguém (desculpem pela falta de acentos, mas sou péssima quando o assunto é crase). Tenho a capacidade de me apaixonar perdidamente várias vezes ao dia, talvez um dia cometa uma loucura por alguém que não vou mais estar amando dali a 2 horas. Sendo assim, não amo ninguém em especial porque amo a todos. Se é que me entendem.
É como se não visse a hora de ver alguém mas essa hora chega e eu já não me lembro o que fazia dela uma hora tão esperada.
Mas, não nego, existem as paixões avassaladoras. Aquelas que me partem ao meio e me impedem de fugir por medo de dar um passo em falso. Ah, essas duram meses e me fazem mal. E bem, eventualmente.
Só que não vingam. Se querem saber (e, se não querem, por que lêem?), tenho medo de contato físico real. Não só disso, tenho medo de me preocupar com outro, de perder minha "liberdade". Pior ainda, medo de perder a liberdade por vontade própria. "Estar presa por vontade".
Amar exige um esforço maior do que estou disposta a fazer. Exige um calor que não tenho e sinceridade que jamais possuí e, temo, jamais possuirei.
Pode ser egoísta da minha parte - talvez eu morra sozinha por isso - mas, foda por foda, prefiro beber sozinha (apenas bêbada suporto a mim mesma).
Nada contra o amor, provavelmente é algo único, meloso e diferente. Só que não estou pronta pra ele, como um todo. Os pequenos pedaços de amor que recebo todos os dias me bastam.
Talvez eu deva me conhecer melhor, me tornar a protagonista da minha própria vida. Ou não.
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2 comentários:
Eu amo você, vagem, mesmo que você não esteja pronta. ash8aeuh, vc é minha melhor amiga nas noites frias e sarcásticas (pra não dizer solitárias) de novembro.
Se você não existisse eu tomaria prozac.
Eu já amei, e é ruim.
Ainda tenho vestígios disso dentro de mim, e isso acaba de arruinando a vida diária. Mas isso não vem ao caso, já que sou muito orgulhosa. E aliás só estou falando isso porque de fato não te conheço, e você não me cobrará nenhuma explicação.
Não, eu não vou mais pedir para que você passe seu orkut, rs. Passe se você quiser ok, pois vou estar esperando quietinha para ver como é a garota que eu leio todos os dias...
Não me decepcionaria, porque eu me decepciono diferente do resto das pessoas. Literalmente não ligo pra um sorriso, ou um cabelo... e posso provar :]
Desmentiu quando insinuou que morava no acre, mais não desmentiu sobre ter 37 anos...
Pois se tem: Olá tia, vocÊ está falando com uma pirranha de 16 hahaha
beijos, e boa tarde insuportávelmente ensolarada.
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