Ela/Eu se senta na cama, a perna tremendo, paixão. Está apaixonada. De novo. É a 4ª vez hoje.
Se apaixona com a mesma freqüência com que tira os sapatos.
Caminha pelas ruas e, bum, lá está ela, suspirando de novo.
"Quando isso para?", se pergunta. "Posso desativar esse mecanismo? Vim com defeito de fábrica?".
Mas não pode, sabe disso.
E se contenta em se apaixonar a cada segundo, de maneiras diferentes e inusitadas.
Ao menos a prosopagnosia lhe impede de se envergonhar...
Se apaixonar freqüentemente é triste e solitário. Como se pode saber quando acontece de verdade? Quantas oportunidades já não perdi por desconfiar ser apenas mais uma paixonite momentânea? Quantos erros não cometi levando as paixonites a sério?
Meu problema precisa seriamente de uma mesa redonda. Quem sabe M.A.D.A² (mulheres que se apaixonam demais anônimas?)
Alguém me ajude.
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