Amo. confesso. Embora eu não demonstre, embora eu pareça ter preferidos. Amo.
Amo cada coisa, cada pessoa, cada cheiro. Amo aquele gato preto a quem chamo Orpheus, que apareceu aqui em casa há uns meses. Amo um garotinho que me pede pra jogar bola aqui em casa sempre que me vê. Amo cada um dos meus amigos, embora não pareça. Amo cada um dos meus "inimigos" pq eles me fazem ser o que eu sou. Amo. Amo escrever pq é a minha habilidade especial. Eu me sinto como Edward (de Crepúsculo, Stephanie Meyer) ou Harry Potter (precisa dizer alguma coisa? ¬¬). Amo jogar futebol. Amo dançar. Amo cantar. Amo os garotos e seus olhos inquietos. Amo poesia e seus milhares de significados.
Amo ter a família mais perturbada do bairro, quiçá da cidade. Amo viver. Amo cada segundo de sofrimento que tenho, cada prova de física. Amo a matemática, o erro humano mais perfeito.
Poderia dizer milhões de coisas que amei mas acho que só poderia falar sobre uma coisa que realmente desamei.
Como eu disse hoje de manhã: "Minhas vontades nunca passam. Elas esperam e voltam mais fortes."
Acho que nunca amei essa "coisa" de verdade. Pq, se eu amo algo, eu nunca "desamo". Minha vida é uma sucessão de amores, malfadados ou não. Tecnicamente, essa "coisa" não foi um amor meu. Fui obrigada a amar.
Eu tenho um amigo. E ele tem esse costume de dizer "odeio isso e aquilo". O ódio se tornou algo fútil. Eu detesto coisas. Por meses até.
Mas ódio pra mim é uma coisa vergonhosa. é feio. Ódio pra mim é sentir vontade de matar e saber que a vontade não vai passar. Ela vai voltar e voltar. Ódio é estragar o seu dia com um pensamento. Ódio é machucar alguém que você ama pra não se machucar mais ainda. Ódio é ter que escolher uma pessoa por outra. Ódio é não sentir pena. Ódio é ficar durante anos remoendo algo que passou, sabendo que você não vai ter uma vida de verdade enquanto não der o troco.
Ódio é ter uma vida podre, vazia porque nada de bom pode sair de você depois de tanta coisa. Ódio é não confiar em ninguém por causa de idiotices que significam tanto pra você. Ódio é continuar conduzindo a carroça de tudo pela estrada de nada por causa de uma vingança idiota.
O amor é ridículo e exagerado. O ódio é ridículo e exagerado. O amor nos faz ir longe. O ódio nos faz ir longe.
Talvez o ódio seja um tipo de amor ou talvez o amor seja um tipo de ódio. Bem provável.
E foda. Totalmente.
[Foda Porra Cu Caralho Buceta Pau Pinto Rola Piroca Xana Xoxota¬¬ Rabo Puta Piranha Boquete]
Ouvi tudo isso milhões de vezes hoje. Se eu falasse Sexo, Esperma, Ânus, Vagina, Pênis, Prostituta e Sexo oral, eu melhoraria alguma coisa? Não acho que essa seja a opinião da senhora minha mãe.
Despeço-me. Me assusta a vontade do instinto. Pelo menos posso ter putas de graça. Como se isso fosse um consolo.
1x10 "Todas os sentimentos esdrúxulos (...) são naturalmente ridículos" Fernando Pessoa
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2 comentários:
Amor é real,justo e importante pra sobreviver.Ter preferidos é escolher racionalmente quem vc vai amar,a partir das coisas que se tem em comum.O amor é maravilhoso.
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