Imagem: TingTing Huang
Fui criada pra não acreditar em promessas, não fomos todas?
Pra duvidar de Eu te amos, de palavras bonitas e de pessoas.
Esperava-se que eu crescesse sozinha, que aprendesse sozinha, que amasse sozinha e que nunca sentisse falta do que não conheci.
Mas eu senti falta, eu sinto.
Sinto falta daquele orgulho que Elizabeth sentia, daquele olhar do Mr. Darcy, inexpressivo.
Sinto falta de beijos na chuva sem guarda-chuva.
Sinto falta de ficar presa no elevador com a pessoa certa.
De esperar por um estranho com uma rosa dentro de um livro.
Sinto falta do momento em que Meg Ryan descobre que todo o temo tinha sido o Tom Hanks do outro lado da tela.
Sinto falta da vista de cima do Empire State, das vozes de desconhecidos no rádio, de me sentir conectada com alguém, sem saber quem.
Sinto falta de escrever cartas pra um estranho num passado próximo.
De dar passeios pela cidade com alguém que nunca conheci.
Sinto falta de desencontros e destino.
Sinto falta de declarações de amor explícitas e de que me queiram.
Sinto falta de lutas de espada e duelos.
De danças lentas e de olhares que dizem tudo.
Sinto falta do beijo que faz com que a mocinha levante a perna e da confissão de amor do vilão.
Eu tentei ser quem deveria, uma mulher independente do século XXI, mas não deu.
Gosto mesmo é do felizes pra sempre.
Desculpe, não pude evitar.
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