Imagem: Sexy Fitsum
- Vamos fazer um pacto?
Ele me estendeu aquele estilete sujo de sangue.
(Às vezes, quando penso nessa cena, me lembro de o sangue dele ser azul)
Um corte superficial, na ponta do dedo até o meio da palma, sangrava sangue azul.
Eu não pude.
Nunca fui corajosa como ele. Nunca me cortei, corri demais.
Sempre disse "não posso", como naquele dia.
- Tudo bem, Bels, tudo bem.
Mas não estava tudo bem. Eu queria uma cicatriz como essa. É que eu não queria que ele soubesse, eu nunca quis que ninguém soubesse: meu sangue não é azul.
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