Imagem: TingTing Huang
Eu não sei quem sou, o que quero.
Não quero estudar, quero beber até não pensar, quero afogar na minha própria insanidade.
Quero vomitar as tripas.
Quero dormir, deixar o dia passar e acordar no meio da noite pra sentar na beira da janela e olhar as nuvens.
Não quero amar ninguém, nem quero que me amem, só quero vontade, que me queiram, mas só por um tempo.
Não quero sentir dor, não quero te ver, não quero me ver.
Não quero ser quem sou, não quero ser ninguém.
Quero tomar chá e ler, receber mensagens que me façam sentir borboletas no estômago.
Não quero mais sair pra jantar, ou comemorar o dia dos namorados.
Eu quero as estrelas que nunca ganhei.
E quero nada, anônima.
Quero fazer a diferença, e nunca mais ser diferente.
Nunca mais escrever, e escrever com sangue quando a tinta das canetas acabar.
Quero nunca mais escrever números nas mãos, quero nunca mais me deixar solta bêbada, sair por aí sem rumo, sem me importar com qualquer coisa.
Quero me encontrar de novo. Ao mesmo tempo, prefiro não.
Tanto faz.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário