Imagem: EverJean
Escrevi com minha pena imaginária de fênix, molhada na tinta do meu sangue verde, escrevi milhares de palavras para ele.
Escrevi cartas de amor, de medo, de euforia, de todos esses sentimentos misturados à outros.
Escrevi por dias-noites a fio, sem descanso, sem jamais colocar um ponto final que cumprisse sua função.
Escrevi com todo o meu sangue, com o sangue de meus eus futuros e passados. Mas nunca, nunca peguei papel e lápis para escrevê-las de verdade.
Se eu o fizesse, teria que deixá-lo ler. Eu não roubaria as palavras de Otto.
Apenas agora me dei conta disso: tudo que escrevi sobre ele é ou será público. Nada em diários ou folhas avulsas: o que pertence a Otto está ao alcance dele. Inclusive eu.
11x08 As cartas que eu não mando
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