Imagem: TingTing Huang
Amo o seu rosto, sua pele, a pele do meu filho.
Eu amo o que quer que seja isso.
Eu amo você.
Amo seus caninos. E a textura da sua boca.
Eu amo segurar a sua mão, sem apertar, como se você sempre pudesse fugir, escapar, escorregar.
Eu amo seus dias banais, seus pacientes tristes, eu amo a cor castanha dos seus olhos.
Eu amo a sua constância. Abrir a porta e ouvir a sua voz. Eu amo a sua companhia.
Amo as nossas conversas e seu abraço apertado.
Amo quando você ri e quando fica triste, e quando tá animado e quando tá doente. Tenho medo quando fica chato, quando fica mal, quando tá confuso.
Te amo 'brabo' e te amo arrependido, criativo e ambicioso.
Te amo chegando, na saída e no meio.
Te amo durante a viagem, eu te amo irresponsável e compulsivo, adulto e bebê. Eu te amo no futuro, sem nem te conhecer.
No almoço, no jantar e, às vezes, no café da manhã.
Isso é bom, isso é incrível.
Isso é terrível.
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