Imagem: TingTing Huang
Sinto a sua falta e nem te conheço.
Ando inquieta, distraída.
Fiz uma prova ou duas, estudei, trabalhei com teu nome na nas pontas: da língua e dos dedos.
Sinto ânsias de falar com você, mas não sei o que dizer. Tô esperando passar, tô esperando melhorar dessa síndrome febril que você me fez desenvolver.
Sinto falta do seu cabelo e do seu abraço meio desajeitado.
Sinto falta de tanta coisa que nem sequer aconteceu.
Sou estúpida, sinto falta das brigas que não tivemos e de jantares a que fomos de mãos dadas num futuro distante e imaginário.
Daqui a alguns dias, semanas ou meses, vou rir de tudo isso, dessa paixonite absurda que me conecta a mais uma pessoa que nunca vai saber que existi. Talvez sinta até um pouco de vergonha por toda essa tolice.
Mas agora, sinto a sua falta.
Saudade,
penso em você dormindo em uma tarde nublada de domingo, ou lendo, maquinando planos de dominação mundial, gritando palavras de ordem nas ruas ou em bares, penteando os cabelos ou dando risada de algo que alguém disse pra te impressionar.
Tudo isso enquanto escrevo sobre você, essa coisas que você jamais vai ler
e que eu nunca vou dizer.
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