Imagem: TingTing Huang
Eu beijo a sua boca pensando na boca dele.
Eu durmo na tua cama, e em outras tantas.
O meu corpo é meu.
E é por isso que te digo não.
Porque não quero. Hoje não.
E também não quero te amar. Não, não quero.
Beijo e não nego, não minto, eu não tenho amor pra dar, eu sou sincera.
Nada pra oferecer.
O meu corpo é meu, e eu não posso oferecer isso, eu não vou me dar pra ninguém.
Eu vou te magoar com a verdade, com a minha força de vontade, com a tristeza que não me larga.
Vou querer você,
vez sim,
vez não.
E beijar quem quiser, quando quiser
sem querer demais,
sem querer que me queiram demais.
Vou morder a tua boca e te puxar pro meu mundo, mas não muito, não tanto quanto você pensa porque eu não te quero pra mim.
E não quero ser sua.
Ninguém mais vai me machucar,
E você pode até dizer por aí que eu sou uma vagabunda,
piranha,
que não ligo pro que as pessoas sentem.
Bem, a depender da sua definição pra essas coisas,
você não vai estar errado.
Eu sou muitas coisas, muitas, muitas coisas, tantas que às vezes nem me lembro.
Se vagabunda e piranha estiverem entre elas,
eu não vou me surpreender.
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